13/02/13 – A proposta apresentada pelo Sindicato das Empresas de Vigilância e Segurança Privada do Amazonas (Sindesp-Am), de iniciar o pagamento do adicional de periculosidade a partir do mês de abril, foi rejeitada pelos trabalhadores que decidiram manter a greve marcada para esta quarta-feira (13).
De acordo com o diretor do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Manaus (Sindevam), Ângelo André Lima, os trabalhadores não aceitam negociar em cima de um direito deles, já assegurado em lei, e que entrou em vigor no dia 10 de dezembro do ano passado, quanto foi promulgada a lei 12.740.
O dirigente do sindicato dos trabalhadores questiona ainda o fato da proposta patronal coincidir com o pagamento do dissídio coletivo da categoria.
Os vigilantes prometem agir respeitando a lei de greve, mantendo um percentual de 30% da categoria trabalhando, entretanto, admitem que muitos bancos e também alguns shoppings da cidade terão dificuldades em funcionar plenamente, por conta da paralisação da categoria, o que acarretará prejuízos à população que está sem serviço bancário deste a última sexta-feira.
Por meio de nota distribuída à imprensa, nesta terça-feira (12), o sindicato das empresas afirma que greve dos vigilantes se tornou um movimento político e perdeu o foco de defender o trabalhador.
Na nota, a direção do Sindesp-Am garante que tentou negociar, por todos os meios, com Sindicato dos Vigilantes do Amazonas, e lamenta que, mesmo diante da proposta apresentada, a categoria tenha decidido manter o movimento grevista.
Os empresários prometem lançar mão de todos os meios possíveis para minimizar os impactos causados pela greve, principalmente, no funcionamento dos bancos, utilizando mão de obra reserva e outras estratégias administrativas.