Segundo o governador em exercício, José Melo, que se reuniu nesta segunda-feira (28) com membros da direção regional da instituição financeira e secretários de Estado, para apresentar os projetos, as linhas de financiamento do Banco são as mais vantajosas para as operações propostas, com prazos mais largos para pagamento e custos menores para o Estado. As negociações para a obtenção dos recursos começaram há uma semana durante encontro do governador Omar Aziz com o vice-presidente do Banco do Brasil, César Borges.
“Tivemos a primeira experiência com eles através do Proinvest, e foi muito exitosa. O Estado busca os financiamentos mais baratos e prazos mais factíveis e, nesse caso, o Banco do Brasil apresenta maior facilidade e custos menores para estes projetos”, afirmou José Melo.
A carta consulta será organizada pelo coordenador do Prosamim, Frank Lima. A expectativa é que, em um prazo de dois meses, os trâmites burocráticos sejam solucionados para a assinatura do contrato e a liberação dos recursos.
“Estamos trabalhando com o universo de 60 dias, que é o período de chuvas intensas, para essa fase documental. Feito isso, partimos para as licitações e quando chegar em junho, quando começa o verão, estaremos com tudo pronto para que essas obras tenham início”, afirmou Melo.
Entre os projetos que o Governo do Amazonas pretende tocar com recursos do Banco do Brasil, está a construção de um novo conjunto habitacional em Manaus, pelo programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’. Serão R$ 155 milhões para a construção de 2,5 mil moradias e outros R$ 30 milhões para as obras de infraestrutura do conjunto.
Na área de mobilidade urbana, estão incluídos o monotrilho e o BRT. Nesse caso, o recurso é destinado a desapropriações e alterações na rede de água, esgoto e energia elétrica ao longo do traçado das obras. Para o monotrilho, a expectativa é de R$ 86 milhões. Para o BRT, serão R$ 100 milhões para desapropriações, repassados a Prefeitura de Manaus.
A negociação de crédito inclui, também, a segunda fase do Prosamim, no bairro da Cachoeirinha, zona Sul de Manaus. O recurso é para completar as desapropriações e interligar o trecho que vai do viaduto, na avenida general Rodrigo Otávio, até a Rua Silves. Com essa obra, haverá a interligação da Manaus Moderna ao Distrito Industrial. A verba prevista é de R$ 200 milhões.