Com o retorno das aulas, tráfego deve aumentar em até 20% afirma Manaustrans

De acordo com o Manaustrans, o período mais crítico é durante a manhã, entre 6h30 e 8h, quando a maioria dos estudantes sai de casa.

03/02/13 – As aulas de colégios e faculdades terão início hoje, após o período de férias. Como consequência, aumentam os congestionamentos no trânsito das principais vias da Capital. De acordo com o presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Tráfego (Manaustrans) haverá um aumento de 20% no fluxo de veículos, Pedro Carvalho. Segundo o titular do órgão, o período mais crítico é durante a manhã, entre 6h30 e 8h, quando a maioria dos estudantes sai de casa. Na Djalma Batista, por exemplo, a expectativa é que aconteça um crescimento de 50% no fluxo de automóveis. Próximo às escolas, não faltaram transtornos e motoristas irritados com a lentidão.

No Conjunto Morada do Sol, onde estão localizados ao menos escolas de grande porte e as ruas são estreitas,  o tráfego de veículos é grande, logo no início da manhã. Hoje, enquanto os pais deixavam seus filhos nos colégios, ao longo da via, outros motoristas utilizavam a rua para conseguir chegar até a Rua Via Láctea, a principal da área. Assim, próximo às instituições de ensino, o fluxo ficou lento, pois, quando os pais paravam os carros para que seus filhos pudessem descer, apenas uma mão da via ficava livre para os outros motoristas.

Orientações

O diretor de engenharia do Manaustrans, Paulo Henrique Martins, recomendou que os pais saiam mais cedo de casa. “Nas escolas, eles não podem estacionar em calçadas nem parar em fila dupla. Evitar o uso da buzina também é importante. Pedimos ainda que, caso a escola não possua estacionamento, que seja cobrada a construção de um local adequado para isso”, destacou.

Para os condutores que precisam passar por vias com escolas e universidades, Martins orienta que, caso seja possível, eles mudem o horário de suas saídas para depois do horário de entrada dos alunos. “Isso já evita o congestionamento. Eles também podem optar por outro caminho mais longo. Nem sempre o caminho mais curto é o mais rápido”, completou.

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