13/02/13 – Após um acordo firmado com o Sindicato das Empresas de Vigilância e Segurança Privada do Amazonas (Sindesp), e intermediado pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, o Sindicato dos Vigilantes do Amazonas (Sindevam) recuou da paralisação inciada na manhã desta quarta-feira (13), na Praça da Matriz.
Sem acordo com o sindicato patronal até o meio-dia, os vigilantes reivindicavam o cumprimento da lei da Lei 12.740, assinada em dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rousseff, que garante o direito ao adicional de 30% por periculosidade, e ameaçavam o funcionamento de agências bancárias e Fábricas do Distrito Industrial.
O texto assegura que o adicional deve ser calculado com base no piso salarial da categoria que é de R$ 782 em Manaus. Atualmente, os trabalhadores do Amazonas recebem 20% de adicional, mas buscavam o complemento de10% .
Com o acordo, o Sindesp-AM aceitou a proposta de pagar o complemento para os mais de 10 mil vigilantes do Estado, a partir deste mês, e o retroativo referente a fevereiro. A partir de julho, os trabalhadores recebem o retroativo dos meses de dezembro e janeiro.
O sindicato patronal informou que as demais demandas da categoria, previstas na Convenção Coletiva deste ano – ticket alimentação e reajuste salarial – serão definidas na semana que vem.
A data base da categoria, que também foi alterada, passa para o dia 1º de fevereiro.
Um levantamento do Sindesp, apota que a greve teve adesão de apenas 2% dos trabalhadores, o que transtornos nas agências bancárias foram mínimos.